Aprenda gratuitamente a desenvolver aplicativos

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“Como seria se fosse possível conciliar a diversão com uma carreira profissional promissora e com perspectivas de excelentes ganhos? Essa é a realidade vivida atualmente por profissionais da tecnologia da informação, um mercado com uma carência de mais de 50 mil profissionais no país e com estimativas de que esse número chegue a 250 mil em oito anos.”

Os ganhos variam entre R$ 1,5 mil a R$ 8 mil, e alguns postos chegam a ter uma remuneração ainda maior. É claro que a palavra chave para conquistar uma das milhares de oportunidades de trabalho é a qualificação. E pensando na formação de novos talentos, iniciativas gratuitas não faltam para quem quer começar a estudar ou dar aquele upgrade no currículo. Para quem pensa que é preciso já ser detentor de um canudo de curso superior para começar a por a mão na massa, é melhor rever conceitos. Embora esse seja o caminho tradicional, com esforço e dedicação é possível adquirir proficiência e quem sabe faturar o seu primeiro milhão com alguma ideia inovadora ou um aplicativo.

Exemplos não faltam, como o Michael Sayman, de 15 anos, desenvolvedor de dezenas de aplicativos publicados na App Store, ou o Nick D’Aloisio, que também já se tornou milionário com o aplicativo “Summly”. E, claro, os empreendedores mais ilustres como Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, que eram estudantes universitários quando fundaram as suas empresas. Pensando em estimular novos talentos, as “celebridades” do mercado de tecnologia da informação se uniram numa iniciativa global de incentivo aos estudantes aprenderem a programar. Confira neste link o vídeo institucional do projeto code.org. Fazendo o cadastro no site estarão disponíveis dezenas de cursos para o aprendizado de linguagens de programação.

Por onde começar: Quem quer dar os primeiros passos no desenvolvimento de qualquer tipo de aplicativo precisa dominar lógica de programação e os conceitos de programação orientada a objetos. O aprendizado dos fundamentos de programação não são específicos a uma única tecnologia. O ideal é que o estudante, antes mesmo de escolher quais linguagens de programação irá aprender, já tenha desenvolvido um bom raciocínio lógico. Também é recomendável aprender sobre engenharia de software, banco de dados, segurança da informação, testes de software e UML. O conhecimento sobre mais de um sistema operacional também pode ser um diferencial no currículo.

Aprenda a programar sem gastar nada: O Projeto Brasil Mais TI é um portal que combina capacitação e oportunidades de emprego. Nele, os estudantes terão acesso a cursos por EAD de Lógica de Programação, Redes de Computadores, Capacitação Java, .Net e COBOL. Para começar a estudar é só acessar o site.

HTML5, banco de dados, redes de computadores e Windows Phone: A Microsoft oferece aos estudantes um dos maiores catálogos de cursos on-line de tecnologia do mercado. No portal do Microsoft Virtual Academy (acesse aqui) é possível aprender sobre HTML5 – Homologado pelo W3C, Fundamentos do desenvolvimento de software na plataforma .Net, SQL Server, SharePoint, entre dezenas de outras tecnologias. Para quem quer aprender a desenvolver aplicativos para o Windows Phone e Windows 8, basta acessar este link e baixar todo o material necessário.

Aplicativos para Android: Existem duas excelentes alternativas para quem está interessado em aprender a desenvolver aplicativos para Android. Uma é o Projeto Android Rybená, que é parte integrante do Projeto JEDI, uma das maiores iniciativas de qualificação em tecnologias baseadas em software livre. Para participar, é preciso criar uma conta no site do projeto (acesse aqui). Outro curso básico de programação para o Android, repleto de vídeo-aulas, pode ser baixado neste link.

Aplicativos para iOS: A Apple disponibiliza um curso completo para o desenvolvimento de aplicativos para o iOS 5 ou superior. Para baixá-lo, basta acessar este link ou procurá-lo dentro do próprio iTunes.

 

EMC Academic Alliance é uma parceria com faculdades e universidades em todo o mundo. O programa oferece educação “aberta” baseada em currículo sobre temas de tecnologia como virtualização, computação em nuvem, estudos analíticos de big data e armazenamento e gerenciamento de informações. Os cursos disponibilizados pelo programa são os seguintes: Armazenamento e gerenciamento de informações; Serviços e infraestrutura em nuvem; Ciência de dados e estudos analíticos de big data; e Sistemas e arquitetura de backup e recuperação. Para participar do programa, os professores podem solicitar gratuitamente o credenciamento neste link. Na mesma página os estudantes podem conferir se a sua instituição já faz parte do programa. Fonte: Ronaldo Prass – G1